
Hoje estou só...
Sinto o mundo girando, e eu, como sempre, parado.
Fincado a terra, feito uma arvore velha, vegetal, uma subvida...
raízes longas, machucadas, sensíveis, me sustentam.
Maus tratos deviam me consumir as mesmas, mas não!!!
Eles me machucam, aniquilam, e só aumentam esses sustentáculos... que me sufocam.
Quero gritar...
Quero chorar...
Mas quem irá me abraçar e acalentar?!
Quem irá me recostar sobre seus ombros?!
NINGUEM!!!
As lagrimas travam...
Um nó nasce na garganta...
E me sinto feito uma criança, magoada, triste, ao ouvir seu pai dizer:
- Engole esse choro menino! Seja homem!
Sinto o mundo girando, e eu, como sempre, parado.
Fincado a terra, feito uma arvore velha, vegetal, uma subvida...
raízes longas, machucadas, sensíveis, me sustentam.
Maus tratos deviam me consumir as mesmas, mas não!!!
Eles me machucam, aniquilam, e só aumentam esses sustentáculos... que me sufocam.
Quero gritar...
Quero chorar...
Mas quem irá me abraçar e acalentar?!
Quem irá me recostar sobre seus ombros?!
NINGUEM!!!
As lagrimas travam...
Um nó nasce na garganta...
E me sinto feito uma criança, magoada, triste, ao ouvir seu pai dizer:
- Engole esse choro menino! Seja homem!
Geraldo Penna da Fonseca
Buzios, fevereiro de 2007
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